BATMAN: DESCANSE EM PAZ
Bom, pelo menos um nome chamativo Grant Morison conseguiu. Mesmo que a única coisa que Batman não tenha feito nessa saga seja exatamente morrer,ou descansar em paz se for levar ao pé da letra.
Para todos os fãs que acompanharam a revista, viram uma história magnífica, bem estilo Morison mesmo, o graaaaande problema foi a expectativa da morte do morcego escancarada descaradamente na capa, de um jeito que era impossível dizer que ele não ia morrer, mas no final acabou não morrendo... mas sim morrendo na "crise" com um tiro de raio ômega que na verdade não o matou porcaria nenhuma.
A história foi bem bolada em cima de outras histórias de Alan Moore. Podemos aplaudir Grant por isso. Foi uma cópia perfeita, cara! Meus parabéns! Mas... não ficou um pouco exagerado? Vamos a lista:
O Coringa estava meio demoníaco. Daquele tipo que dá medo em criancinhas. Além do roteiro explorá-lo como psicopata, Tony Daniel (sem reclamar da arte. Eu amo a arte de Tony Daniel) fez o palhaço com a boca no estilo sorriso rasgada, com a língua cortada como a de uma cobra e um tiro no meio da testa. Está meio óbvio que isso foi um grande exagero.
"Zurr-en-arhh" ficou muito bom, mesmo que tudo não passe de uma grande cópia.
Batman: Descanse em Paz (ou RIP) saiu nas edições brasileiras do morcego 80 a 84.