Junior Csf e Gui Massau
Bom, pelo menos um nome chamativo Grant Morison conseguiu. Mesmo que a única coisa que Batman não tenha feito nessa saga seja exatamente morrer,ou descansar em paz se for levar ao pé da letra.
Para todos os fãs que acompanharam a revista, viram uma história magnífica, bem estilo Morison mesmo, o graaaaande problema foi a expectativa da morte do morcego escancarada descaradamente na capa, de um jeito que era impossível dizer que ele não ia morrer, mas no final acabou não morrendo... mas sim morrendo na "crise" com um tiro de raio ômega que na verdade não o matou porcaria nenhuma.
A história foi bem bolada em cima de outras histórias de Alan Moore. Podemos aplaudir Grant por isso. Foi uma cópia perfeita, cara! Meus parabéns! Mas... não ficou um pouco exagerado? Vamos a lista:
O Coringa estava meio demoníaco. Daquele tipo que dá medo em criancinhas. Além do roteiro explorá-lo como psicopata, Tony Daniel (sem reclamar da arte. Eu amo a arte de Tony Daniel) fez o palhaço com a boca no estilo sorriso rasgada, com a língua cortada como a de uma cobra e um tiro no meio da testa. Está meio óbvio que isso foi um grande exagero.
Além disso, Grant, com sua enorme boa vontade de fazer a DC ficar exatamente como era antes da crise, colocou aquele bichinho esquisito com roupa de morcego (que era a última coisa que faltava... não minto, a última coisa é o Bat-Cão. Não tenham idéias de colocar essa criatura novamente!) da única forma que pôde: como uma alucinação.
"Zurr-en-arhh" ficou muito bom, mesmo que tudo não passe de uma grande cópia.
Batman: Descanse em Paz (ou RIP) saiu nas edições brasileiras do morcego 80 a 84.
Posted by mundo do coringa
|
às
05:40
|
Não é apenas um nome extremamente chamativo e bem bolado que vai fazer com que você compre alguma edição de tal revista. Apenas uma arte já conhecida, renomada, e agora num estilo mais puxado para o underground; um design gráfico altamente inovador; e a história contada não só por diálogos, desenhos e cor, mas também pelos quadrinhos: um diferente do outro... não seria só isso que te faria comprar alguma edição de tal revista, não é?
Talvez por conter uma das (a melhor) melhores versões futurísticas de personagens já conhecidos na atualidade; ou por levar o nome Frank Miller estampado descaradamente na capa, com um desenho que te dá vontade de ficar observando por horas (ou até o dono da banca vir até você e arrancar o gibi não pago da sua mão); observar como seria o futuro caótico de Gotham City e do mundo se não houvesse mais um Batman... bem. Aí sim, talvez isso pudesse te encorajar a comprar uma revista.
Se Bruce Wayne, se aposentasse e visse o mundo a sua volta ruir (não só pela fragilidade do novo, mas também pelo antigo não poder mais se impôr, já que ficou velho demais para uma briga). Se ele visse então a juventude acabar com tudo por que ele sempre lutou, e seus aliados impedidos de lhe ajudar. Nesse dia, Bruce Wayne voltaria a ser o Batman. Ele voltaria a ser o Cavaleiro das Trevas.
Com o sugestivo nome em inglês de 'O Retorno do Cavaleiro das Trevas'; uma das maiores obras de toda a história do quadrinho mundial (ao lado de Watchmen, de Alan Moore, é considerada a melhor HQ de todos os tempos); retrata o futuro, os homens de amanhã e tudo que já conhecemos hoje em nosso dia a dia, de uma forma onde explode a realidade nua e sem cortes. De Frank Miller, Klaus Janson e Lynn Varley - Batman: O Cavaleiro das Trevas.
Posted by mundo do coringa
|
às
15:43
|
Junior Csf e Gui Massau
Se você, afável leitor de blog, já viu a arte de Alex Ross num graphic novel ou num especial, sabe a qualidade da criança. Mas recentemente, Alex está completamente sobrecarregado com capas, várias edições mensais ao mesmos tempo e minisséries uma atrás da outra.
E quem conhece a qualidade das graphic novels que ele fez com Paul Dini, por exemplo, percebe claramente que a qualidade está decaindo. Era impossível diferenciar as graphic novels de sequências de fotos, e hoje em dia, ele só continua no posto de maior de todos os artistas de arte pintada por sua extrema qualidade artística.
Dava para ver a qualidade crescendo de acordo com as graphic novels. Superman: Paz na Terra, predominou o azul; Batman: Guerra ao Crime, o preto; Shazam! O Poder da Esperança, o vermelho; Mulher Maravilha: O Espírito da Verdade, o amarelo e LJA: Liberdade e Justiça, todas cores. Isso deu uma q uebrada na arte amarelada que Ross fazia até aquela época. Ele evoluiu extremamente rápido e a cada trabalho.
Quem leu Marvels, o Reino do Amanhã e depois U.S. Tio Sam viu uma diferença estrondosa, e se você pegar uma das recentes capas de Batman, dificilmente vai descobrir que foi ele que desenhou.
Agora aqui vai um singelo apelo AH! POR FAVOR!! DÊEM MAIS TEMPO PRO ALEX ROSS!!! ELE PRECISA!!! Eu não me importo de ficar um dois anos sem mais uma capa dele desde que eu saiba que está vindo uma outra obra prima ainda melhor que as anteriores (e mais rápida, a única coisa que ele conseguiu foi agilizar seu trabalho).
Posted by mundo do coringa
|
às
08:26
|
Junior Csf e Gui Massau
Jill Thompson é a desenhista de Sandman: Vidas Breves, escrita por Neil Gaiman.
Ela deve ter gostado de fazer o mestre dos sonhos, pois depois desta edição, ela escreveu outras obras extremamente boas sobre ele, como o livro ilustrado Sandman: Os Pequenos Perpétuos, onde a pequena Delírio se perde e seu cachorrinho Barnabás vaga pela terra e pelos reinos de outros perpétuos procurando-a.
É uma versão cuti-cuti da família dark do homem de areia. Jill escolheu um estilo bem infantil após algum tempo, não que o seja livro infantil (e também não disse que uma criança não pode ler) mas ele é bem gostoso, como os contos de fadas que eram as sagas de Sandman escritas por Gaiman.
Tietagens a parte, já que ela fez a propaganda de Neil, ele também a promove, quando fala super bem de seu mangá (mangá americano) Dead Boy Detectives, que também foi desenhado em estilo infantil.
Jill Thompson mora em Chicago com seu marido Brian Azzarello.
Posted by mundo do coringa
|
às
09:52
|
Junior Csf e Gui Massau
Numa pequena lanchonete, nos EUA, em 1966, Stan Lee e Jack Kirby um dia estavam queimando suas cabeças tentando bolar o que colocar na próxima edição de Fantastic Four, a revista do Quarteto Fantástico.
O que seria melhor do que um homem toupeira, um homem submarino, um tirano governante de uma nação...? Uma criatura muito maior que todos os outros vilões, um ser que poderia acabar com qualquer possibilidade de vida se quisesse, disso nasceu Galactus.
Jack desenhou a história e Stan a recebeu com um susto; quem era aquele cara careca prateado e voador no meio da história? Jack disse que alguém como Galactus com certeza teria um batedor ou algo do tipo, Lee pirou com a ideia, e o simples coadjuvante, em seu primeiro diálogo, culto, quase Shakesperiano se transformou em um personagem com um potencial incomparável, o Surfista Prateado.
Daí vieram cartas de leitores pedindo sua revista própria. Stan queria escrevê-la, e não queria que qualquer um desenhasse, mas Jack estava encalhado com X-Men, Quarteto Fantástico, Vingadores, Nick Fury, e mais uma ou outra revista que aparecia de vez em quando, fora as capas.
Até 1968 estava tudo completamente apertado, depois disso, o telefone tocou e John Buscema estava na linha, dizendo que queria voltar a fazer HQ´s, e já havia enjoado de desenhar publicidade. John era um dos mais capacitados artistas da década de 40 e foi o escolhido para fazer a primeira revista do Surfista Prateado.
Silver Surfer foi um estrondoso sucesso nos EUA e no Brasil, onde foi publicada em Heróis da TV, Marvel Especial (Abril) e Edição Histórica Surfista Prateado (Mythos).
Posted by mundo do coringa
|
às
09:39
|
Se você recentemente leu alguma edição de Justiça da DC Comics e não sabia quem era Doug Braithwaite, provavelmente você achou que o desenho de Alex Ross estava estranho.
É porque não era ele. O desenhista com estilo muito realista que fez a maior parte das edições foi esse simpático cara, que teve a chance de ficar ao lado de Ross, o mais realista (e melhor) de todos os artistas de arte pintada.
Doug tem uma diagramação confusa, com quadros sobrepostos e desenho bem aquarelado, mas olha aqui, nem pense em compará-lo com um cara com tanto tempo de estrada quanto Ross!
De qualquer forma, ele é um artista promissor já que em muitas páginas de Justiça fica até difícil saber qual dos dois desenhou, e isso é se comparar ao grande Alex. Acima há uma arte de Doug para comparação com as famosas pinturas de Ross. Poste o que você achou dele.
Posted by mundo do coringa
|
às
09:16
|
Junior Csf e Gui Massau
Mesmo tendo um alto potencial, as histórias de Savage Dragon, o tira mais estranho de Chicago não tiveram muita fama por terras brasileiras.
Encontrado nu em um terreno em chamas, um homem de pele verde, com barbatana na cabeça, dois dedos nos pés e sem nenhuma memória de sua vida (mas lembrando de coisas como programas de TV da semana passada) foi "adotado" pela polícia de Chicago quando eles perceberam que solto só podia aumentar os crimes e guerras de gangue que estavam acontecendo, e na polícia Dragon podia ser um grande reforço.
Savage Dragon foi um fiasco no Brasil, mas as histórias dele são tão, mas tão clássicas que você lê porque te faz bem, não porque você vai morrer se não tiver a próxima edição. Os editores da Image Comics no país queriam trazer de volta o monstrão. Não são histórias ruins, não são chatas, são clássicas e gostosas, e aí? Que tal trazer Dragon de volta?
Savage Dragon foi criado por Erik Larsen. O autor gosta tanto do personagem que nunca saiu da revista e até hoje é ele quem faz as histórias de Dragon.
Erik gostaria que a sua origem fosse um segredo para sempre. Ele amava a única origem ser encontrado nu num terreno em chamas e nunca pretendia abrir o jogo, mas devido a insistência dos leitores, recentemente saiu (no Brasil também) Savage Dragon, a origem finalmente revelada. Se quiser saber mais sobre o personagem procure esse exemplar que saiu pela editora HQM por R$ 5.90.
Posted by mundo do coringa
|
às
09:08
|
Junior Csf e Gui Massau
Na década de 70, no Japão, surgiu uma nova forma de contar as histórias em mangá. Esse novo estilo foi apresentado por Kazuo Koike e Goseki Kojima em Lobo Solitário, um dos mangás de maior fama até hoje.
A trama se passava no Japão feudal, e o personagem principal era Itto Ogami, um ninja que perdeu seu posto no clã e teve que vagar pelo país como um ronin, um samurai sem mestre, a procura de encomendas de assassinatos que pudessem sustentar a si e a seu filho Daigoro. Cada caso, em cada edição, era altamente bem escrito e os desenhos, detalhadíssimos.
Pelo inesperado fã Frank Miller, Lobo Solitário se tornou conhecido também no ocidente. Frank se inspirou na obra e no estilo de desenho para fazer a minissérie Ronin (DC Comics) e junto com outros artistas de peso como Bill Sienkiewicz, fazer as capas das edições americanas da revista.
Depois do original, cópias aos montes foram surgindo, como:
• as adaptações para o cinema japonês e essa mesma adaptação em cortes para o cinema americano com o nome de 'Shogun Assassin', e versão sem cortes com o horrível título de 'Baby Cart Assassin' (assassino do carrinho de bebê);
• sua série televisiva que foi transmitida no Brasil pelo SBT com o nome de 'Samurai Fugitivo';
• Usagi Yojimbo, a mais longa HQ americana de samurais (escrita por Stan Sakai, letrista de Groo, o Errante);
• O roteirista Fabian Nicieza, que fez uma saga onde Nômade, ex-parceiro do Capitão América, num belo dia resolveu andar pelos EUA com um bebê nos ombros;
• No desenho animado Samurai Jack (que foi claramente inspirado em Ronin) Itto e Daigoro fazem uma participação especial;
• E hoje em dia, as não tão bem sucedidas (porque será?) Lobo Solitário 2100 da Dark Horse e uma série da editora de Kazuo Koike que mostra tudo o que aconteceu com Daigoro depois que acabaram as edições da série.
De qualquer forma, copiam o que é bom, original, e faz sucesso. Tudo bem. As edições brasileiras mais novas de Lobo Solitário são os volumes sem corte que saíram pela Panini por R$ 12,90 cada.
Posted by mundo do coringa
|
às
08:36
|
Carnaval passou, é hora do ano começar. O checklist de março da Panini traz algumas novidades para dar ignição em 2010, com destaque para alguns lançamentos já anunciados da DC/Vertigo e da Marvel.
Da Marvel, vale a pena conferir o início da nova série do Justiceiro, diretamente relacionada à fase Reinado Sombrio, em Marvel Apresenta #46. A abordagem do escritor Rick Remender com o ótimo desenhista Jerome Opeña conquistou vários leitores nos EUA.
Também da linha Marvel, temos o início de Marvels II: Por Trás da Câmera (que aqui vai ser lançada em três capítulos mensais; o último ainda não saiu nos EUA), a conclusão da saga "O Velho Logan" em Wolverine #64 e o especial (atrasado) Homem-Aranha: Com Grandes Poderes....
A linha Vertigo vem com três lançamentos. Primeiro, a série Casa dos Mistérios na revista mensal Vertigo, por Bill Willingham, Matthew Sturges, Luca Rossi e vários desenhistas convidados. Depois, duas coletâneas de peso: Loveless, o drama western de Brian Azzarello e Marcelo Frusin, e Os Perdedores, de Andy Diggle e Jock, que aporta em breve nos cinemas.
Posted by mundo do coringa
|
às
06:35
|
Uma das últimas tramas empolgantes da DC Comics, Identity Crisis, de Brad Meltzer e Rags Morales foi a base para uma grande parte de todas as cópias mal feitas e enrolações feitas pela editora nos últimos tempos.
Premiadíssimo, Brad, contou em 7 edições como a LJA nunca foi o que nós pensávamos. Como a era de bronze, tão virtualmente pura, na verdade era corrompida por quem vestia o escudo da justiça e como os vilões nunca se lembravam de fatos importantes como a descoberta de uma identidade secreta.
Com uma arte extremamente expressiva, Rags captou todo o pânico e infelicidade causado pela trama nos personagens, fazendo a história ganhar uma força incrível onde em ansiedade você devora todas as edições de uma vez só.
Os temas da saga eram: "quem matou Sue Dibny? O que a LJA fazia com seus vilões capturados? O filho do Capitão Bumerangue. Quem sabe todos os segredos da LJA inclusive parentes de justiceiros?".
Aboslutamente todos os personagens são suspeitos, e ela foi um sucesso tanto nos EUA, quanto no Brasil, mas não era necessário copiar a história em sagas próprias nas revistas dos heróis que estavam participando; copiar no 52; no Contagem Regressiva...
Tudo bem DC Comics, nada é perfeito, não é? Crise de Identidade saiu em 7 edições mensais pela Panini por R$ 4,50 cada.
Posted by mundo do coringa
|
às
06:37
|
Tem um cara até bem famosinho na Rádio WHIZ, o nome dele é Billy Batson, conhece? E Shazam? O mortal mais poderoso da terra versão DC? Não que Shazam seja mais conhecido... ou mais amado, mas ele está ocupando demais a vida do pobre jovem, o deixando de lado.
E é impossível escapar. Milhares de cartas chegam a redação procurando por Shazam e encontram um Billy cansado que ainda se oferece para ler um monte de besteiras escritas por pessoas estranhas. Será que não havia nem uma carta sequer que se salvasse? Nem a de um Hospital Infantil que só pediam uma visitinha.
Bem que o Mago lhe disse, há uma criança que precisa do Capitão Marvel. E ele estará lá para ajudar.
Sendo uma das últimas graphic novels de Alex Ross, a arte está completamente impecável e com o roteiro do brilhante Paul Dini: Shazam! O Poder da Esperança é obrigatório em estantes de colecionadores. Ela saiu em edição única pela Abril, no encadernado Os Maiores Super Heróis do Mundo pela Panini e
pode ser baixada clicando aqui.
Posted by mundo do coringa
|
às
06:35
|
É até divertido ver uma pessoa orgulhosa tentando se adequar ao que está em torno dela, mesmo que não faça a mínima ideia de como. Mas para a pessoa não deve ser nada divertido. Principalmente se você tem uma causa, nobre, importante, real. Principalmente se você for a princesa Diana de Themyscira pela primeira vez no mundo dos homens.
Veja pelos olhos azuis da Mulher Maravilha as mesmas coisas que ela enfrentou. Sem que você pense o que ela devia ter feito, mas vendo o que ela fez e porque pensou fazer isso. Seus amigos num mondo oposto ao seu, onde ela é a embaixadora da paz e porque ela é considerada tudo isso que é hoje.
Por Paul Dini e Alex Ross, os primeiros dias da princesa Diana na terra. Mulher Maravilha: O Espírito da Verdade.
Essa graphic novel saiu em edição especial pela Abril, no Encadernado Os Maiores Super Heróis Do Mundo pela Panini e
pode ser baixada clicando aqui.
Posted by mundo do coringa
|
às
06:31
|
'O milionário filantropo Bruce Wayne está querendo investir em uma das piores áreas de Gotham. Eu me pergunto o que ele quer com aquela zona decadente? Estaria Bruce Wayne metido em drogas? Mais notícias no jornal das sete...'
"... mas que tipo de homem eu teria me tornado se as coisas tivessem sido diferentes? Se, em vez de usar minha fortuna para combater o crime, eu me permitisse ser dominado por ela e todas as suas tentaçãoes? Se eu realmente fosse o que pareço ser para os outros...?"
Bruce Wayne perdeu os pais quando tinha oito anos. Bruce Wayne se revoltou. Bruce Wayne poderia ter partido para o crime, para as drogas, para a rebeldia que após atos grandes demais perderia sua causa. Bruce Wayne não fez nada disso. Bruce Wayne tornou-se o Batman.
Marcus perdeu os pais muito cedo. Marcus se revoltou. Marcus partiu para o crime. E no crime, viu ele próprio destorcido. Marcus viu o Batman. E Batman não gostou do que viu.
Uma das graphic novels mais aclamadas, com a mais incrível arte de Alex Ross e o roteiro soberbo de Paul Dini. Batman: Guerra ao Crime.
Batman: Guerra ao Crime saiu em graphic novel pela Abril e no encadernado Os Maiores Super Heróis do Mundo pela Panini.
Posted by mundo do coringa
|
às
06:25
|
Junior Csf e Gui Massau
Dizem que o mercado de quadrinhos é competitivo, mas é claro que não. A DC e a Marvel apenas estão fazendo um amistoso debate, onde vale rasgar a revista da concorrente para ganhar um especial, ou adicionar um brinde chamativo para se destacar em meio a uma banca de jornais lotada de superpoderosos musculosos, com trajes apertados e coloridos em close. Mas mesmo assim... com essas míseras coisinhas, você não acha que ela está exagerando?
Se uma cria uma nova saga, a outra também, para não ser empurrada para fora do mercado. Não importa que seja um tema ridículo, sem graça, sem o mínimo motivo ou que seria até interessante se não tivesse sido esticada para um ano de publicações mais cross overs em 80 edições mensais fixas. Uma tem que copiar a outra ou decretar guerra... mas sem deixar muito óbvio. Não vamos ter baixaria, não é?
Como exemplo de saga que não devia estar lá podemos citar Crise Final, seria ótima se não fosse uma crise, se não tivesse sido esticada e se não tivesse tido tanto alarme antes de sua chegada parecendo que era a melhor coisa do mundo. Lembrando sempre que se Superman receber raios ômega ele perde a memória e é óbvio que se um humano comum tiver a mesma experiência, ele será enviado pelo fluxo temporal. Sabemos que isso é verdade absoluta, matéria de sexta série.
Invasão Secreta foi a saga mais esticada de todas, já que tinha o contexto de uma história clássica do Thor que durava uma ou duas edições. Ela só tinha um tema, e foi esticada, realmente obrigando o leitor a comprar todas as outras publicações para tentar entender o que estava acontecendo. Assim, o assunto principal (o único assunto) acabou muito rápido e Brian ficou enchendo linguiça por umas três edições.
Cerco não tem assunto.
Crise Infinita teve assunto, era a DC perfeita a pós Crise Infinita, mas aí começou o Prelúdio para a Crise Final. 52 foi boa. Contagem Regressiva foi o chiclete mais esticado e grudento possível.
Guerra Civil foi ótima. Dinastia M, idem. Hulk Contra o Mundo só tinha um assunto, mas não foi uma das piores.
Agora indo na banca vemos um monte de nada. A última esperança é A Noite Mais Densa, o chiclete esticado por váááárias edições que fez muito sucesso.
Posted by mundo do coringa
|
às
10:47
|
Coringa
Na década de 80 a DC quase faliu por encher o universo de terras. Se ela comprava algo, porque não dar uma terra? Se a sogra morria, porque não mandá-la num épico de várias edições... e uma terra. Se o cachorro buscasse o jornal, porque não dar uma terra?Chamaríamos isso de transtorno obsessivo compulsivo irritante por parte das criaturas que habitavam a sala da diretoria.
Parece que eles só foram se tocar quando a muvuca começou a se manifestar. A resposta foi destruir tudo, porque sempre quando não temos o que fazer matamos todo mundo. A DC implodiu o mundo (Porque uma simples explosão... ah... porque não em massa?) os editores a chamavam de salvação, nós a chamavamos de Crise.
Então tudo se concertou... mas ela não aprendeu.
Foi aí que iniciou uma nova geração! Ano novo, terra nova! Ano 2000! 52 universos... e... 52 universos...? Sim! Acha que é pouco comparado a universos sem o mínimo sinal de fim!?! Claro que não, se ela resolver contar histórias de cada uma das 52 terras existentes interligadas entre si. Ficaria muito pior. Pois ela teve essa ideia.
A Dc conseguiu estragar ótimas histórias transformando-as em terras, pipocando universos e reformulando heróis. Watchmen... tem uma terra. Ei! Isso é injustiça! Se ele tem, porque o Reino do Amanhã não pode ter? Ou um Superman Britânico... Batman Cavaleiro das Trevas; o Super a Maravilhosa o Morcego o cara do anel e o rapidinho por Stan Lee; mas não podemos esquecer nunca dos coadjuvantes, não é...? Ela exagerou.
Alan Moore comentou que ele não acreditava que os quadrinhos americanos durassem mais de cinco anos a partir de agora... será que Mestre Moore previu a queda da DC Comics...?
Bom... pense sobre isso, eu já pensei bastante e já acabou o tempo. Até o próximo programa! (TENHA UM BOM DIA COM CORINGA!)
Posted by mundo do coringa
|
às
14:46
|
Junior Csf e Gui Massau
Quando a Marvel Comics chegou desbancando a DC, ela notou como suas histórias eram bobinhas, e assim, na década de 80 surgiu a Crise. Todos os heróis foram reformulados e foi dado destaque a sujeitos esquecidos mas com potencial guardado.
Um deles era Sandman.
Em sua fase pré crise o mestre dos sonhos era simplesmente um personagem estranho que jogava areia e pó do sono na cara dos outros e fazia parte da Sociedade da Justiça.
Como se arrumar isso? Chamando o jovem escritor Neil Gaiman. Gaiman transformou Sandman completamente, deixou suas histórias com um tom gótico, irreal e pesado. Colocou textos empolgantes e criou pra ele uma vida onde era o caçula de seis irmãos: Destino, Morte, Sonho (ou Sandman), Destruição, Desejo, Desespero e Delírio.
Agora a Panini está republicando essas histórias clássicas num encadernado maior que Watchmen edição definitiva. Caríssimo, mas vale a pena comprar.
Sandman foi reformulado por Neil Gaiman, Sam Kieth e Mike Dringenberg.
Posted by mundo do coringa
|
às
14:42
|